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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Catanduva

Saudações queridos tudo bem?

Fotos do Grupo Ponta de Linha de Guararapes, com o Orientador Humberto Sinibaldi Neto e da Cia Alem da Lenda de Catanduva sob minha orientação.

Em Catanduva o trabalho está fluindo muito bem. A Cia Alem da Lenda está estreando o espetáculo "A Menina da Casa Amarela", baseado no Esta propriedade está condenada do dramaturgo Norte Americano Tenesse Willians.

Tivemos a visida do nosso coordenador o Paulo Barcellos e foi de muita importãncia tanto para o grupo quanto para o Projeto.

Estamos trabalhando intensamente na pesquisa sobre o Tenesse. O projeto atual que está sendo trabalhado é o texto Fala comigo doce como a chuva, quem tiver mais informações sobre o autor e o texto, estamos de portas abertas para recebê-las.

Está sendo prazeroso trabalhar com o diretor Rafael Cervantes e os atores Suzan e Ewerton. São guerreiros, batalhadores e sabem muito bem o que querem.

O Projeto está de parabéns pela seriedade e respeito como tratra os orientadores e orientados.

Abraços.

Alexandre Melinsky
Orientador da Cia Alem da Lenda de Catanduva.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Folclore nas Ruas e no Palco




Fotos das pesquisas realizadas nas ruas em Ribeirão Preto sobre o Folclore e a visão que a população tem sobre o tema, realizadas para o desenvolvimento do projeto.

E foto de encontro com o orientador Fábio Resende no subsolo do Teatro Municipal.

Flávio Racy
Cia. "Ainda sem Nome"

Os Mamatchas

PS... transformando o comentário de um dos posts em novo post:

Olá pessoal,
Os Mamatchas de Presidente Prudente, seguem de vento em poupa (polpa) rsrs, com seus trabalhos de pesquisa e investigação sobre a linguagem de circo-teatro, aprimorando seus conhecimentos e técnicas para melhor aperfeiçoamento do espetáculo "Hay! Bagunça". Os trabalhos seguem tambem com algumas exibições públicas, que servem ao grupo adequar-se as arquiteturas locais definindo um espetáculo como de praça ou de ocasião, se assim podemos classificar.
Enfim...está sendo muito bacana orientá-los e o aprendizado é recíproco.
Forte abraço e bom trabalho a todos.
Paulo De Azevedo

Equipe Pedagógica


Maria Tendlau com a equipe pedagógica do Projeto Ademar Guerra no Encontro Preparatório 2009.

Foto enviada por César Cruz
Tirada por Sissy Eiko
www.teatroiluminado.com.br

Espaço físico próprio

Encontro Preparatório do Projeto Ademar Guerra 2009

RELATO DE TEMA DE DEBATE DO ESPAÇO ABERTO

“ESPAÇO FÍSICO PRÓPRIO. COMO? PORQUE? PARA QUEM?”


Proponente e relator: Flávio Racy (Cia. “Ainda sem Nome” – Ribeirão Preto)
Participantes: Flávio Racy, Rosinete Martins, Heloisa Faria, Márcia Oliveira, Junior Ramos, Solange Dias, James Silva, Flávia Bertinelli, Juliana Gobb, Alexandre Melinsky, Roger Muniz, Rodrigo Gazola e outros que se juntaram durante a discussão.


O grupo de trabalho atuou como uma troca de experiências entre os integrantes através de relatos dos representantes dos grupos que já passaram por esse tema internamente, permeados por debates sobre a importância e necessidade de um espaço físico próprio.

De comum acordo foi determinado que o ponto de partida para a organização de um espaço físico próprio é a necessidade e dela deriva as demais ações e para definir o caminho a seguir é preciso ter claro qual é a real necessidade do grupo e qual seu principal objetivo. Não existe regra de como proceder, a única certeza é que exige empenho e trabalho.

Um dos grupos explicou que a alguns anos, precisavam de um espaço para ensaio e depois de ganhar 3 festivais seguidos, compraram uma casa em uma favela da cidade, com o dinheiro do prêmio desses festivais. Essa casa foi adaptada para virar uma sala de ensaio e o grupo começou a desenvolver oficinas e apresentações na comunidade. Com isso criou uma relação com seu entorno e através disso passou a receber apoio financeiro para seus projetos e manutenção do espaço. Com a experiência entendeu que um espaço como esse em uma área carente ainda pode contribuir promovendo políticas públicas para essa área.

Em outra cidade, os artistas se uniram politicamente, organizando uma associação que os representasse e através dessa instituição passaram a batalhar por apoio junto ao poder público. O resultado é que além de ter conseguido outros resultados, hoje também estão em processo de organização de uma sede coletiva onde os grupos poderão ensaiar e trabalhar, com o apoio do poder público.

Os dois exemplos demonstram duas vias distintas em relação a apoio para manutenção de um espaço: a iniciativa e o trabalham que resultam em um apoio para sua realização e a busca por um apoio que possibilite a criação de um espaço e realização do trabalho.

Como um terceiro exemplo, que permeia os dois primeiros, outro grupo contou que quando surgiu, estava vinculado a uma universidade mas com o desenvolvimento do seu trabalho e as questões que levantava, ela retirou o apoio e o grupo ficou sem local para ensaio. Passaram a ensaiar em espaços como praças, calçadas e outros e mantiveram a atividade. Como resultado, uma entidade local ofereceu a sua infra-estrutura para que eles cuidassem e utilizassem e hoje contam com espaço para trabalho.

Em contraponto à necessidade de um espaço, um grupo apresentou a opção que fizeram de não ter um. Eles utilizam espaços públicos e alternativos para seus trabalhos porque avaliaram que preferiam focar a atenção no seu projeto artístico e não ter que se preocupar com manutenção de um espaço. Outro grupo relatou como experiência que não tiveram problemas em manter o espaço e dedicar-se ao projeto artístico porque separaram bem funções e atividades do grupo e cada integrante.

Os dois últimos relatos reforçam a tese de que é a clareza sobre a necessidade e objetivo do grupo que levam à busca por um espaço físico próprio ou não.

Por último, os integrantes comentaram sobre o funcionamento do grupo de discussão que promoveu uma relação de troca muito interessante para todos e que isso deveria ser incentivado pelo Projeto Ademar Guerra. Foram feitas sugestões para isso como a coordenação compartilhar os contatos dos grupos entre todos e criar um espaço na internet para que todos possam manter contato.
PS... Fotos by Sissy Eiko, enviadas por César Cruz. Obrigado pelas fotos, César. :)

Relatório: “Diáspora Teatral Interiorana”

Projeto Ademar Guerra - 2009 - Encontro Preparatório –
Relatório: 1° Sessão - “Diáspora Teatral Interiorana” (Grupo 1)
Proponente: Perpétuo Peralta (Orientador/Guapiaçu)
Relator: César Cruz (Encenador /São José dos Campos)
Data: 28/03/09


Diáspora - do Gr. Diasporá, dispersão de um povo de sua terra natal.
A sessão iniciou-se com a discussão sobre as produções de teatro nas cidades do interior e suas referências culturais, tendo como foco o pensamento político para maior visibilidade de trabalho, através da abertura de diálogos constantes com o poder público e suas respectivas funções.
Analisou-se a ilusão da superioridade cultural paulistana, devido ao mercado de produção cultural da capital estar saturado, onde muitos artistas são conhecidos sem ser reconhecidos, em espetáculos de qualidades duvidosas e até mesmo discutíveis.
Avaliou-se ainda a possibilidade de melhorias para fortalecer a produção teatral dos grupos do interior, através de ações de políticas culturais.
O debate estendeu-se para uma longa e pertinente discussão sobre o papel do Estado para com os grupos e a manutenção de seus profissionais.
Concluímos que, a criação de uma Rede Estadual de Discussões é nossa prioridade, para enfim mantermos um diálogo contínuo de políticas públicas voltadas para o interior, em especial as Leis de Incentivos, a Programas de Fomento e a de Formação á Cultura, como o Projeto Ademar Guerra.

Participantes:
1- Felipe de Menezes
2- Junior Ramos
3- Rosana de Castro
4- Leonardo Antunes
5- Flávia Bertinelli Almeida
6- Everton José
7- Heloisa Faria
8- Valéria Bananal
9- André Luiz
10- Roger Muniz
11- Lucas Cancillierro
12- Suzana Aragão
13- Ronaldo B. de Moraes
14- Rafael Cervantes
15- Renata Ferraz
16- Lala Machado
17- Camila S. Beltran
18- Fernanda Letícia P. Biss
19- Roberto Rosa
20- Antonio Salvador
21- Melissa Migueles Panzutti
22- Adbailson Cuba
23- Diego Henrique Pantaleão
24- Luis Paulo Valente
25- João Roberto de Souza
26- André Ravasco
27- Alexandre Melinsky
28- Amauri A. Antunes
29- Cátia Pires
30- Perpétuo Peralta
31- César Cruz
(Participação de muitas borboletas e algumas abelhinhas polemizadoras).

Teatro Iluminado


Placa em Homenagem e na rua Ademar Guerra (ao Lado da Fundação Cultural Cassiano Ricardo) com os integrantes do Teatro ILuminado César Cruz (Encenador), Rosi Martin (Atriz) e Wilson Julião (Orientador). Foto: By Wilson Julião.

Mensagem de Ademar Guerra ao Movimento de Teatro Joseense. Dez/1992 13° FESTIVALE-São José dos Campos-SP)

"Semeado já foi. Está na hora de recolher os frutos. Eos frutos têm que ser bem cuidados. Conclamo a todos que até agora acreditaram neste nosso movimento, que não permitam que esse movimento se perca em desvios fora de seu objetivo primeiro: A criação de um movimento de participação através do pensamento e da verdade íntima de cada cidadão."
(Ademar Guerra *1934 - +1993)

Encontro Mágico no Dia 27/03/09 (Dia do Teatro). Na Foto o início das saudáveis provocações entre Wilson Julião (Orientador) e César Cruz (Teatro ILuminado), no jardim do Teatro Fernando Azevedo-SP. Foto By Sissy Eiko.


César Cruz (12) 3021-4664 /8824-7616

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A função social do teatro

PROJETO ADEMAR GUERRA - 2009
ENCONTRO PREPARATÓRIO
RELATO DO “ESPAÇO ABERTO”

A FUNÇÃO SOCIAL DO TEATRO
2ª Sessão

Proponente: Heitor Saraiva, orientador
Relator: Felipe de Menezes, diretor

“A única coisa que tira o ser humano da massificação é a arte”

Acreditamos que anterior a questão ou a definição sobre qual é a função social do teatro é preciso primeiramente apontar, identificar os problemas sociais. A arte por si só tem sua função (responsabilidade) para com a sociedade, e cabe a ela (arte) apontar os vários caminhos para efetivar esse encontro.
Brecht, Boal, Paulo Freire, Escola de Frankfurt (em especial W. Benjamin) foram destaques nas discussões que se seguiram quando surgiu a já “sambada” – porém, sempre pertinente – dicotomia teatro comercial vs teatro engajado. Nota-se que o teatro comercial também tem a sua função para com o seu público, ou melhor dizendo, também tem o seu discurso tomado de ideologia implícita (e às vezes explícitas) para com os seus consumidores de entretenimento.
Em toda manifestação artística existe a chamada função social. Destacamos que é preciso, por parte dos artífices do teatro, manter um OLHAR CRÍTICO sobre sua realidade em contraposição ao status quo, pois o pensamento gera ação.
O teatro é uma ação política – logo isso significa dizer que toda ação em teatro implica numa reação (à) política.
Busca-se uma mudança social através da visão artística dos fazedores-de-teatro. Vale pontuar que essa mudança é processual, e dependente de diversos fatores externos e internos.
Devemos nos perguntar: qual público queremos atingir com nossas ações estéticas, éticas e políticas?
É preciso estar indignado para se fazer teatro e estar amparado, conscientemente, da provocação que queremos lançar.
Foi dito que o teatro é o Oasis, porém, divergências nos impossibilitam de fecharmos respostas para perguntas como: o que seria, de fato, esse Oasis? Ou, onde está esse Oasis?
Pontuamos em nossa discussão que “conteúdos libertadores têm o poder de transformar os espectadores” em contraposição ao teatro digestivo[1] que tem em si um produto fechado, já acabado, onde ó se atualizam as piadas.


Teatro é R-esistência!

“O teatro não é um lugar de recreio irresponsável. Não. É, antes, um pátio de expiação”
Nelson Rodrigues


Por fim, trouxemos à roda exemplos como a Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo onde os grupos são obrigados a dar sua CONTRAPARTIDA SOCIAL. Pontos de vistas a parte, fica a tarefa de REVELAR nos processos e nos modos de produção nossos pensamentos em relação ao mundo, vida social.
Pergunta Compartilhada: O que faz as pessoas deixarem mais de 18 canais de televisão para ir ao teatro?


À guisa de uma não-conclusão
Nunca tentativa ingênua, porém arriscada, posso dizer que a função social do teatro é o DESEJO de provocar/causar pequenas REVOLUÇÕES individuais.

[1] “Teatro digestivo” é uma das inúmeras definições definitivas que o dramaturgo Nelson Rodrigues usou para criticar um tipo de produção espetacular onde o carro chefe é o lucro e não o conteúdo.


Os participantes:
1- Fábio Rezende, orientador.
2- André Luiz Camargo, diretor.
3- Jeferson de Souza, ator.
4- Cássio Henrique, ator.
5- Regina Barbosa, atriz.
6- Mara Moreira Gama, atriz.
7- Thaís Costa, diretora
8- Fernanda Faria, orientadora

Grupo Arte in cena de Bananal


Olá pessoal!
O grupo ja está firme nos trabalhos junto ao projeto Ademar Guerra.
Com a orientação do Erik Morais o grupo ja se encaminha para trabalhos que levarão
à montagem de uma dramaturgia autoral tendo como fontes de pesquisa historias e contos
pitorescos de Bananal, ja que é uma cidade onde o passado esta muito vivo e é sempre
recordado pela população bananalense.

Foto: do grupo juntamente com o orientador

--
Felix de Carvalho
Dpto. Cultura e Turismo de Bananal/SP (12) 31162007 - (12) 91580381